Procura o que te faz falta

    É fantástico como a nossa cabeça muda de ideias tão rapidamente. O que numa altura faz sentido, passado algum tempo pode já não fazer.
    Há alturas em que estamos certos sobre o que queremos e o que temos e isso faz-nos enfrentar cada dia com um sorriso na cara esteja frio ou calor, a chover ou a fazer sol. Em contraste, há outras alturas em que a nossa cabeça parece um remoinho onde só há confusão. Não sabemos o que queremos, o que precisamos e, principalmente, do que sentimos falta.
    Eu percebi agora que afinal eu sinto falta de pessoas do passado. Pessoas que me faziam sentir importante, especial e que me apoiavam sempre em tudo. Pessoas que me faziam ultrapassar cada dia com um enorme sorriso pois ao lado delas não havia outro modo de viver. Pessoas que fui deixando escapar-me com o tempo e não fiz nada para não as deixar ir.

Se juntar os meus amigos de hoje aos velhos amigos do passado que deixei escapar entre os dedos quando não o devia ter feito, tudo será perfeito.